terça-feira, 16 de junho de 2009

Atividade 15 - Correção e finalização do texto


Das sugestões apresentadas ao texto do meu grupo, a seguir descrevo os principais e comento meus pontos de vista a respeito:

  • Resumo: acredito que podemos trabalhar melhor esse tópico e expandi-lo
  • Introdução: não vejo ruim que na introdução seja colocado a definição, pois dessa maneira o texto fica mais completo e acessível a qualquer leitor
  • Citar pirataria a serviço do tráfico: discordo dessa abordagem. Nosso texto tem por meta o compartilhamento de arquivos na internet, e demonstrar como essa prática não se enquadra no conceito tradicional de pirataria, e a meu ver esse compartilhamento não é fonte de renda para criminosos organizados.
  • Relacionar subdesenvolvimento e pirataria: Também discordo, visto que não se pode associar que a pirataria causa o subdesenvolvimento e não o contrário, sem um estudo mais abrangente e completo.
  • Citar os outros tipos de pirataria ("não se resume a uma inocente
    troca de arquivos ou discussões sobre os direitos autorais da produção
    cultural e consiste em discussão com altas implicações econômicas e sociais."): na verdade nosso grupo optou por focar um aspecto do problema, justamente o compartilhamento de arquivos e acredito que se concentrar em uma parcela é preferível a tratar do assunto como um todo e não conseguir concluí-lo.
Por fim, o relatório recebido pode ser utilizado como um guia para maiores discussões que levarão ao aprimoramento do nosso texto.

domingo, 31 de maio de 2009

Atividade 13 - Revisão do texto do grupo 03

(cc) jystyn

Nessa atividade devemos revisar o texto fornecido por outro grupo.

Como o texto enviado foi no formato pdf, optei por fazer as anotações sobre o próprio arquivo, de forma a facilitar a visualização sobretudo dos erros ortográficos (como não fui o autor do texto e não possuo direitos sobre ele, não vou pirateá-lo [;-)] e não o anexarei aqui, mas caso seja do interesse dos integrantes do grupo ou de outras pessoas da disciplina, eu posso fornecer o arquivo).

Excetuando estes erros, descrevo a seguir os principais pontos que considerei:
  • Falta de título: O texto não possui título do trabalho
  • Falta de resumo: Um resumo é necessário para situar o leitor sobre o assunto tratado
  • Falta de descrição: É citado um estudo, mas só é especificado o tipo de estudo com as leituras finais da metodologia
  • Trecho "Atualmente muitos pesquisadores e cientistas sociais [...]": seria interessante apresentar alguns desses pesquisadores
  • Trecho "Mais recentemente têm sido alvo da mídia as questões [...]": seria interessante apresentar algumas dessas notícias
  • Citação de (ANEXO I): não é apresentado nenhum anexo
  • Falta do cronograma e referências
Além desses casos levantados sugiro para uma melhoria no texto:
  • Organizar os aspectos teóricos que embasam o estudo experimental
  • Citar a existência (ou não existência) de estudos semelhantes. E indicar as diferenças que esse apresentará frente aos demais.
  • Incluir as métricas que serão avaliadas (o que será tirado dos questionários de maior relevância para o estudo)
Como uma última e talvez mais prática sugestão, sugiro que não utilizem somente a versão de questionário físico (como ficou indicado que será utilizado) mas sim uma versão online, inclusive existe a possibilidade de se fazer com o Google Docs. Dessa forma poderá se conseguir uma amostra maior e, caso sejam feitas questões de múltiplas escolhas (e não dissertativas), a análise poderá ser feita de forma mais rápida e automática.


Excetuando-se esses itens acima enumerados, o estudo proposto é bastante interessante e pode elucidar alguns pontos acerca do tema de pirataria.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Atividade 12 - Primeira versão do texto


Nesse post, vou descrever as atividades em grupo desempenhadas até aqui.

O primeiro exercício feito foi a definição do tema, onde ficou decidido que seria a pirataria ou compartilhamento de arquivos na Internet, e sua criminalização. Então, foi feita a escolha por ensaio como modelo do texto e foram levantados textos para servir como bibliografia e referências.

Então, o grupo começou a desenvolver o texto propriamente, e cada membro incluiu trechos e completou e revisou o texto. Após muitas revisões e discussões pelo grupo de discussões chegamos a uma primeira versão do texto, que será então encaminhada a um outro grupo da disciplina para que seja analisado por ele.

Durante todo o processo, o canal de comunicação utilizado foi o grupo de discussão, e ele se mostrou suficiente e satisfatório para os requisitos do tipo de atividades que desempenhamos. Foi através dele também que recebemos sugestões e comentários dos monitores da disciplina.

O desenvolvimento do texto foi feito utilizando o Google Docs, e assim sendo, foi possível a edição do texto em paralelo e no momento mais apropriado a cada integrante.

Considero que o teor final da primeira versão do texto foi coerente com o tema proposto e bem desenvolvido. Certamente o texto ainda necessita de algumas revisões e melhorias, mas esperamos conseguir isso no decorrer do desenvolvimento.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Atividade 08 - Proposição de tema


Nessa atividade devemos postar uma proposta de tema para um texto a ser desenvolvido. Como esse foi um dos pontos do debate que mais se aplicam à minha área e que eu tenho mais conhecimento, vou propor o tema relativo ao compartilhamento de arquivos e sua criminalização.

Título tentativo: A criminalização do compartilhamento de arquivos na Internet

Modalidade: Ensaio acadêmico

Resumo:
Com o surgimento de novas tecnologias surgem também novas necessidades de abordagem de algumas questões que não se enquadram nos padrões conhecidos. Em especial no caso da internet, pode-se citar o compartilhamento de arquivos e sua criminalização.

É uma prática comum encarar um problema novo, para o qual ainda não se há um conhecimento profundo, pela ótica de um outro anteriormente conhecido. Assim, costuma-se enquadrar o compartilhamento pela internet como uma modalidade da "pirataria" tradicional, que se utiliza de um um meio digital para se conseguir os mesmos fins.

Esse texto buscará demonstrar o engano que reside nessa visão e abordagem e analisar possíveis ações para que se modifique essa visão.

Referências:
David Cherry, Internet Piracy: Brief History & Ethical Concerns, University of Advancing Technology [http://www.uatliteracyproject.com/Documents/Google/Internet%20Piracy%20Essay.doc]
Powers, J. (2003). Copyright, Piracy and Personal Ethics. http://www.in3.org/articles/personalethics.htm.
The Ethics of Piracy. http://cse.stanford.edu/class/cs201/projects-99-00/software-piracy/ethical.html.
Filesharing is a serious crime - Bulgarian collective rights organisations http://sofiaecho.com/2009/02/18/677267_filesharing-is-a-serious-crime-bulgarian-collective-rights-organisations
File-sharing should not be a crime, says European Parliament http://www.out-law.com/page-9059
Internet file sharing myths http://www.mipi.com.au/issues_faqs/faqs.htm
The Effect of File Sharing on Record Sales An Empirical Analysis, Felix Oberholzer, Koleman Strumpf http://www.unc.edu/~cigar/papers/FileSharing_March2004.pdf
The Effect of P2P File Sharing on Music Markets: A Survival Analysis of Albums on Ranking Charts, Telang et al. http://www.netinst.org/Telang2005.pdf

sábado, 25 de abril de 2009

Atividade 07 - Debate



Essa atividade consistiu em um debate partindo dos textos apresentados no grupo de discussão da disciplina.

Aqui serão levantados tópicos que foram discutidos que eu gostaria de expandir em um futuro texto.

Dentre os temas levantados, os que eu mais me sinto confortável e que gostaria de desenvolver são (em ordem de preferência):

  • Pirataria e compartilhamento de arquivos
  • Células tronco e clonagem
  • Pesquisas que podem ser utilizadas de forma incorreta, apesar de não ser esse o objetivo
Além desses temas discutidos, um que me ocorreu e não tive a oportunidade de levantar no debate é o uso maior que fazemos de máquinas sem que ainda tenhamos um código de conduta para elas (algo na linha das três leis da robótica de Asimov). Acredito que esse seja um tema interessante a se discutir.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Atividade 06c - Argumentação II


Nessa parte da atividade 06 irei argumentar sobre as barreiras éticas ao uso de novas tecnologias.



É um fato notório que o ser humano em geral apresenta medo do que é desconhecido, novo. Através da história esse medo tem se manifestado sempre que alguém ousa desafiar as verdades estabelecidas. Sócrates, Galileu, Giordano Bruno entre outros são exemplos do modo como a sociedade reage às ideias novas e revolucionárias.

Hoje em dia, o que causa esse medo de forma mais aparente são os avanços tecnológicos. Enquanto alguns são tidos pela maioria como salutares, outros são tidos como perigosos.

Se antigamente a Igreja podia ser a barreira ao desenvolvimento científico, atualmente as barreiras mais proeminentes são de origem ética.

Por exemplo, discute-se muito sobre o uso de células tronco de embriões humanos. O argumento preferido da corrente contrária à sua utilização é a defesa de que o embrião é um ser humano e que por isso não pode ser utilizado, mesmo que seja para salvar a vida de outro.

Mesmo contrariando a opinião dos especialistas na área, que dizem que enquanto não se tem o sistema nervoso, mesmo que primitivo, não se pode considerar o embrião como um ser humano, esse argumento tem forte apelo, especialmente entre a camada menos instruída da população.

Movidos por motivações alheias, essas pessoas criam empecilhos para o desenvolvimento de técnicas que podem ajudar a melhorar as condições de vida de milhões de pessoas.

Mas essas mesmas pessoas que criticam as técnicas modernas se utilizam de outras que, no passado, foram consideradas inadequadas, por um motivo ou outro.

Nessa linha de pesquisas médicas, pode-se citar o repúdio à vacina que existia nos momentos iniciais de uso dessa técnica. Ou seja, por mais fortes que sejam as barreiras criadas, a ciência e o progresso sempre encontram uma forma de vencê-las.

A maior perda reside no custo envolvido nesse processo de superação.

Atividade 06b - Argumentação I





Nesse post irei argumentar sobre a questão que relaciona os textos científicos e filosóficos a textos narrativos citada no texto Variações sobre arte e ciência. Como meu ra (044034) é par, minha linha argumentativa será a favor dessa visão.





Vários sustentam, muitos aceitam e poucos rejeitam a tese de que ciência e arte são áreas completamente distintas e não devem ser tratadas de forma correlacionada.

Essa diferenciação que se faz entre essas áreas é artificial e não reflete a realidade. Um exemplo dessa correlação reside no fato de que os textos científicos e filosóficos são, em última análise, pertencentes ao gênero narrativo.

Assim, podemos ver nestes textos uma aproximação com a arte literária. Vejamos como o dicionário Michaelis define a palavra narração.

narração
nar.ra.ção
sf (lat narratione) 1 Ato ou efeito de narrar. 2 Conto, descrição, discurso, narrativa. 3 Exposição verbal ou escrita de um ou mais fatos. 4 Ret A parte do discurso em que o orador divide e desenvolve o assunto.

Provavelmente para nenhum leitor essa definição possui informações desconhecidas. Mas as definições de número 3 e 4 são as de maior relevância aqui.

A definição 3 defende que a exposição de fatos implica em uma narração, quando temos uma exposição escrita, é lógico pensar em um texto narrativo.

Ora, o que são os textos científicos e filosóficos além de textos que se dedicam à exposição de fatos daquela área de conhecimento?

A definição 4 nos diz que a parte em que o orador (ou escritor, cientista, filósofo, etc) desenvolve o assunto é, também, uma narração. A que se propõem em primeiro lugar os textos de caráter científico e filosófico além do desenvolvimento e análise de um determinado tema?

Um argumento contrário pode ser levantado no que se refere à ausência de figuras de linguagem, mudanças no tom, entre outras técnicas utilizadas num texto tido como narrativo. Mas deve-se tem em mente que mesmo nos textos literários encontram-se uma multiplicidade de estilos, e o uso ou não de algum deles não descaracteriza um texto.

Além disso a ausência de evidência não implica na evidência de ausência. Muitos textos científicos e filosóficos fazem uso de técnicas normalmente associadas somente aos textos literários.

Assim, como um texto científico pode ser visto como uma obra de arte, e o contrário também pode ocorrer, podemos concluir que as barreiras criadas entre ciência e arte não correspondem à realidade observada entre essas áreas.